Três tambores de plástico, enterrados em mata próxima a córrego existente após o final da Rua Natalino Breda, Jardim Anavec II escondiam algo valioso para os criminosos: bebida e drogas. A descoberta foi feita às 16h pela Guarda Municipal, que recebeu denúncia anônima em seu centro de operações.
Ao todo, foram apreendidos seis pacotes de 1 kg cada um de um pó branco (que supõe-se, seja cocaina), uma barra de pasta-base desse tipo de droga, um tablete de 600 gramas de maconha e 13 litros de uísque marca Red Label supostamente verdadeira, pois apresentava selo de legitimidade na embalagem.
O material estava distribuído em três galões plásticos cor azul, que estavam enterrados a pouca profundidade, segundo o subinspetor Maciel e GM Valdir, responsáveis pela apresentação do caso no plantão policial. Ninguém foi preso e a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) vai apurar o caso.
Segundo Maciel, o denunciante disse ter visto alguém enterrar algo no local. A primeira suspeita foi de que se tratasse de um cadáver. “Quando chegamos, deparamos com a terra remexida e pedimos apoio ao Corpo de Bombeiros”, disse. “Mas logo que cavamos, vimos que eram galões, tipo bombas”.
Os galões estavam enterrados a pouca distância um do outro - cerca de cinco metros. Até o fechamento desta edição, o material que supostamente era cocaína, ainda não havia passado por análise quÍmico-toxicológico. A suspeita é que tanto a bebida como a droga pertenceria a criminosos daquela região.
IMAGEM APENAS ILUSTRATIVA
Cinco adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, moradores de bairros como Inocoop, Jardim Odécio Degan, Olga Veroni e Jardim Gustavo Picinini foram flagrados pela Guarda Municipal quando pichavam a fachada da loja Casarão das Noivas, na Rua Tiradentes, 531, região central de Limeira.
Quando os GMs Sobrinho e Edmar chegaram ao local, pouco depois de 1h, depararam com dois dos envolvidos no chão, um no telhado e dois próximo a um veículo Fusca. No interior do carro, conduzido pelo mais velho, de 17 anos, havia uma chave mixa (usada para ligar e furtar carros) e uma porção de maconha.
O jovem que estava no telhado do imóvel guardava uma lata de tinta spray. Todos foram detidos e apresentados no plantão policial, com a presença da mãe de um dos envolvidos. Um boletim de ocorrência de ato infracional de crime contra o meio ambiente foi registrado pelo delegado Luiz Marcelo de Castro Roston.
MULTA
Todos foram entregues aos pais, que devem comparecer a audiência da Vara da Infância e da Juventude. Os responsáveis pelos jovens estão sujeitos à multa de R$ 4,7 mil sancionada pelo prefeito Sílvio Félix (PDT) em 2 de setembro para a lei antipichação do vereador Carlinhos Silva (PDT), em vigor desde 2006.
O texto do vereador (44/05) já estipulava que a multa é aplicada após advertência e no caso do não cumprimento à reparação dos danos, em cinco dias úteis. A Lei Municipal 4.424, de 2 de setembro de 2009, já sancionada pelo prefeito, entrou em vigor na data de sua publicação e estipulava novo valor da multa.
Pelo novo texto, as Ufirs citadas anteriormente são substituídas pela Ufesp - o que significa que as multas que até então custavam R$ 470 passaram a R$ 4.755 - sendo que os recursos serão revertidos ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). .
Ps:. A imagem que que encontra-se nesta postagem não se trata desta ocorrencia é uma uma foto com carater ilustrativo.
Um adolescente de 16 anos, detido pela Guarda Municipal na noite de anteontem acumulava quantidade de droga o suficiente para que fosse considerado um dos chefes do tráfico do Jardim Boa Esperança, bairro onde reside.
Ele foi detido em área verde do Jardim D. Oscar Romero pelo inspetor Nóbrega e GMs Castro Silva e Furlan após denúncia anônima feita à GM pelos fones 153 e 0800-7744966.
O denunciante informava que o jovem caminhava até determinado local, apanhava algo e entregava a pessoas que o procuravam, recebendo algo em troca.
Após um rápido período de observação à distância, os guardas puderam constatar que estavam diante de uma clara situação de tráfico e resolveram fazer a abordagem.
O jovem tentou fugir, mas logo foi contido pelos GMs, que localizaram a droga. No esconderijo, havia dois pacotes de maconha com 290 buchas e um terceiro, com três, totalizando um 1,378 kg.
O estoque também continha 265 gramas de cocaina em 167 flaconetes plásticos e 92 gramas de crack, devidamente fracionado em 229 porções prontas para a venda ao usuário final.
O adolescente também estava com R$ 104 em dinheiro, balança e material para embalar a droga. A mãe do jovem foi chamada e acompanhou a autuação do jovem, envolvido em mais um ato infracional por conta de drogas.
O delegado plantonista cumpriu determinação da Vara da Infância e da Juventude e encaminhou o jovem ao setor de custódia de adolescentes infratores.
Guardas municipais (GMs) que participaram da greve dizem que estão sendo remanejados de cargos e funções como forma de retaliação por terem aderido à paralisação.
A denúncia é dos próprios trabalhadores e chegou ao Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Limeira (Sindsel), que encaminhou pedido de apuração ao Ministério Público.
De acordo com um dos guardas líderes da paralisação, que preferiu não se identificar, funcionários que trabalhavam em grupos especializados foram transferidos para locais isolados. “A atitude é prejudicial para o guarda e para a população. Um dos funcionários trabalhava na viatura e, para esse tipo de serviço, há um treinamento básico necessário. Ao retornar da paralisação, foi deslocado para um centro comunitário e, no seu lugar, colocaram uma pessoa inexperiente. A justificativa utilizada pelo secretário da Segurança, Siddhartha Carneiro Leão, é que o agente não oferece mais confiança para estar no cargo”, completa.
Em outra transferência, o guarda integrava o grupo Naja. “Um trabalhador investiu mais de R$ 20 mil em cursos e treinamentos para atuar na equipe. Colaborou com a estruturação da escola de formação da GM. Para isso, ele fez empréstimos e até vendeu um carro. Durante a greve, a liderança pediu para ele entregar um documento aos vereadores na Câmara Municipal. Por causa dessa atitude, ele foi deslocado da função, mesmo sem conhecer o que estava escrito no impresso entregue às autoridades. Porém, o caso mais grave envolve um guarda que, por questões de saúde, deve trabalhar acompanhado de outro agente. Ao final da greve, colocaram o funcionário em um local sozinho e ele teve sérios problemas de saúde”, conta.
Um outro guarda informou à Gazeta que foi deslocado após participar da manifestação. “Antes da paralisação atuava na sede da GM. Quando acabou o movimento, colocaram-me em um local isolado”, explica.
De acordo com a presidente do Sindsel, Eunice Lopes, o sindicato recebeu as reclamações e tenta saber com a Prefeitura a causa das transferências. “Tentamos conversar com as autoridades, mas não fomos recebidos. Diante da situação, encaminhamos pedido de apuração ao Ministério Público, finaliza.
SECRETÁRIO
Em entrevista à Gazeta, o secretário de Segurança Pública, Siddhartha, informou que não há retaliação na coorporação. “Há um grupo de funcionários que não se conforma com a liminar da Justiça que determinou o fim da greve e procuram desestabilizar a Secretaria da Segurança Pública, com isso, tentam encontrar defeitos”, conta.
De acordo com o secretário, a situação está normal. “Mesmo com as críticas, que são insuportáveis, o trabalho na equipe está normal”, finaliza.